sábado, 19 de setembro de 2009

PC Section 8


16/09/2009

Depois de causar repercussão no PC com seu jogo de estratégia "Kohan" e os pacotes de expansão do "F.E.A.R." original, a Timegate resolveu apostar mais alto e embarcar nos consoles (no caso o Xbox 360) com o jogo de tiro "Section 8".

Sem vergonha de reutilizar muitos elementos que consagraram grandes títulos do estilo, o lançamento consegue criar um esquema de ação frenético e estratégico ao mesmo tempo, mas fica evidente que faltou cacife e personalidade para torná-lo um grande competidor no concorrido mercado do gênero.

Campo de batalha espacial

Se você curte grandes histórias em jogos que privilegiam campanhas para um jogador, é bom avisar logo que "Section 8" não é bem sua praia. O game oferece aquele tipo de modo single player preguiçoso, que funciona como um grande tutorial com inimigos e companheiros controlados por computador.
A coisa até funciona, mas não há charme nenhum e o máximo que se ganha é uma melhor compreensão do enredo genérico que coloca soldados em armaduras futuristas em guerra por um planeta alienígena.

A ação só começa a empolgar no modo multiplayer e seu modo Conquest para até 32 jogadores simultâneos. É basicamente uma mistura de games como "Battlefield" e "Quake Wars" em que se deve controlar pontos estratégicos de gigantescos mapas e, entre um avanço e outro, cumprir missões paralelas - como escoltar veículos ou invadir sistemas - para adquirir novos mimos para sua equipe.

A maneira como tudo isso funciona para o jogador é interessante. Há divisões de papéis, como atiradores, médicos e engenheiros e tudo pode ser customizado de acordo com o gosto de cada usuário, desde armas a acessórios que geram combinações a gosto do freguês, muitas nem um pouco óbvias. Não há muita variedade, mas dentro do esquema geral, funciona que é uma beleza.
É fundamental também comentar as vantagens do traje cibernético que todos usam, que fornece, além da proteção extra, a capacidade de correr bem rápido e de resistir ao tranco da entrada na atmosfera do planeta - algo necessário na hora de escolher seu ponto de entrada no mapa, com direito a jetpack para planar e tudo mais.

A peteca começa a cair quando o jogador se acostuma com o jogo e passa a perceber suas limitações com mais clareza. Os controles são especialmente limitados, com tempo de resposta pouco preciso e certamente frustrante dentro de um esquema tão bacana de jogo.

Os veículos só pioram esta impressão e muitas vezes atrapalham mais do que ajudam. Some tudo isso a um balanceamento pobre de armas, gráficos e sons medíocres e a falta de uma identidade forte. O que fica? A sensação de que faltaram recursos para refinar um jogo bem divertido.

Link para baixar via torrent:

http://www.mininova.org/tor/2938917

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